sábado, 13 de junho de 2009

Conclusão

Globalização


Podemos concluir que a globalização é uma consequência inevitável do capitalismo, e um fenômeno que acontece por causa das empresas que montam filiais em outros países e se tornam multinacionais ou transnacionais.

Ela trás com si vários fatores positivos e negativos. Podem ser citados como positivos:

- Avanço da tecnologia

- Avanço da medicina

- Avanço dos meios te transporte, e a ligação dos lugares através deles.

Podem ser citados como negativos:

- Desemprego estrutural

- Enfraquecimento do Estado-Nação.

Além disso, a globalização provoca mudança de muitas coisas no mundo. Ela trás costumes de um determinado lugar do mundo para outro lugar que era totalmente diferente.

Se continuar essa troca de cultura o mundo poderá se tornar totalmente homogêneo, possuindo apenas uma única língua e até uma mesma cultura.


Capítulo 10 – Como sobreviver no mundo globalizado


Uma questão de adaptação

O principal requisito para viver bem no mundo globalizado é o domínio de idiomas estrangeiros. Estamos cansados de saber que a língua portuguesa não é universal. Logo, dominar apenas a nossa língua-mãe não vai ajudar muito fora do âmbito nacional. Por conta das relações culturais e econômicas que o Brasil mantém, há muitos anos, com países de língua inglesa, e por conta de empresas multinacionais que aqui têm estabelecido já se tornou quase imprescindível o conhecimento do inglês. Outro idioma que está se tornando muito útil é o espanhol, particularmente depois da criação do MERCOSUL. Quanto mais línguas uma pessoa souber, maiores serão suas chances de inserção no mercado de trabalho,

O domínio da informática é também necessário para uma boa atuação no mercado de trabalho.



Globalização cultural


Se existe algo que tem unido as pessoas, no tempo e no espaço, são as artes e os esportes. A música, em particular, tem sido um poderoso veículo de aproximação das pessoas. O maior exemplo do século XX são as canções do Beatles. Milhões e milhões de pessoas, nos quatro cantos do planeta, conhecem pelo menos uma música do quarteto inglês de Liverpool. Com seu ritmo contagiante, eles influenciaram inúmeros cantores e conjuntos de todos os países. O rock foi um dos maiores responsáveis pela popularização mundial da língua inglesa.

Mas não é só a música popular que globalização a cultural. A música erudita também se propaga pelo mundo.

Os esportes são a manifestação cultural que envolve o mundo todo. Tomemos por base jogos Olímpicos e a Copa do Mundo de Futebol. Todos os anos pares, alternadamente, um desses megaeventos polariza a atenção de milhões de pessoas em todos os continentes.

As Olimpíadas enquadram mais no fenômeno da globalização, principalmente por trazer consigo diversas modalidades esportivas.

As competições olímpicas atravessam o século XX e só deixaram de ser realizadas em 1940 e 1944, por causa da Segunda Guerra Mundial. Ao longo de todos esses anos, defendendo cerca de duzentos países.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Capítulo 9- Teorias da globalização


Blocos econômicos


Paulatinamente, os governos de países amigos perceberam que era preciso agilizar o trânsito de produtos. Foi com esse espírito que nasceu o primeiro grande bloco econômico no mundo: O mercado Comum Europeu (MCE). Tomemos como exemplo a Grécia, que é um grande produtor de azeitonas. A partir do instante em que a Grécia passou a integrar o MCE, ficou possível encontrar azeitonas gregas em qualquer supermercado da comunidade e praticamente ao mesmo preço com que são vendidas na origem. Expandiu-se para as grandes relações empresariais, bancárias, tecnológicas e também ao turismo. Hoje qualquer cidadão da comunidade pode entrar e sair de um país-membro sem qualquer problema. Pode, inclusive, conseguir emprego fixo. O MCE não foi apenas pioneiro na formação de um bloco econômico importante que serviu de modelo para a criação de outros, mas também por iniciar a integração geopolítica dos povos europeus. Em 1993, seus doze membros assinaram um tratado, na cidade holandesa de Maastricht, visando à integração européia. O MCE inspirou outros países a também criarem associações econômicas. Foi assim que, em 1991, surgiu o MERCOSUL (Mercado Comum do Sul). Logo nos primeiros anos do MERCOSUL, o comércio do Brasil com os países-membros triplicou. Por contra disso, inúmeras são as empresas brasileiras que mantêm escritórios regulares em Buenos Aires, Montevidéu e Assunção. Em 1993, nasceu o Nafta (Acordo de Livre Comércio da América do Norte). Os norte-americanos queriam que o Chile também fizesse parte do acordo, mas isso acabou não acontecendo. Os chilenos perceberam logo que, se entrassem no Nafta, praticamente não teriam poder. Assim, acabaram optando pela aproximação com o MERCOSUL.

Integração entre mercados

Teóricos defendem que os mercados comuns são etapas importantes da globalização da economia. Entre eles, há duas correntes: a Teoria dos Blocos Regionais e a Teoria da Globalização Via Mercados Supranacionais. Os que defendem a primeira teoria admitem que há uma tendência de os países se integrarem nos continentes, formando blocos regionais fechados, que tendem a impedir a entrada de produção de fora. Os que propagam a segunda teoria afirmam que os blocos comerciais são sementes de um único bloco globalizado, que resultaria da interdependência cada vez maior entre eles.

Capítulo 8- Globalização no mundo científico


Cientistas românticos


Costuma-se dizer que o conhecimento científico não tem dono. A partir do momento em que um determinado conceito é apresentado à comunidade científica, fica automaticamente incorporado ao acervo mundial. Dali para diante, qualquer outro cientista pode desenvolver outra teoria relacionada com aquela sem pagar qualquer atributo. Ora, essa interação entre cientistas é a globalização cientifica.


A luta pela saúde


As interações científicas são válidas para o desenvolvimento de novas teorias. Entre elas, há um tipo particular de interação que é importantíssima para o bem-estar da humanidade: são as pesquisas no campo da Medicina. Graças aos encontros que os médicos realizam, a todo o instante, em muitos lugares, são obtidas soluções para as doenças que nos afrontam. Os casos mais notáveis de que tomamos conhecimento, nos dias de hoje, são aqueles de pesquisadores que lutam para encontrar a cura para o câncer. E vale ressaltar que se verificam não só contribuições de médicos, mas, também de outros profissionais.

Não há epidemia recente que tenha chamado mais a atenção das pessoas do que a AIDS.

Os nomes mais evidentes na descoberta e combate ao HIV são o do Frances Luc Montagnier e do norte-americano Robert Gallo. Há anos ambos vêm se empenhando para descobrir as causas da AIDS.

O lado indesejado da globalização cientifica

Existem, no momento, inúmeros laboratórios especializados em pesquisar equipamento bélico. Diariamente, novos foguetes, bombas e armas em gerais de precisão são produzidos.

Embora cada Estado-Nação tenha seus próprios interesses bélicos, é comum países aliados projetarem armas em conjunto. Quando não há acordos de pesquisa, alguns países costumam exportar material de guerra para outros com quem mantêm relações de amizade.

Seria hipocrisia dizer que não há disputas de paternidade nas descobertas cientificas. Mesmo porque qualquer pesquisa requer, hoje, investimentos elevados e patrocinadores. Logo, quando um pesquisador realiza uma descoberta, isso pode significar-lhe mais dinheiro obtido das instituições que o mantêm trabalhando e também uma vida mais confortável.

Ainda assim temos de reconhecer que o saldo para a humanidade é altamente positivo.

Capítulo 7 - Aspectos positivos da Globalização


Mudanças e mais mudanças


Os primeiros sintomas da globalização não têm sido bons para muitos, e o exemplo mais destacado é o das elevadas taxas de desemprego em vários países do mundo, em particular da Europa. Mas as coisas se tornam boas quando bem administradas.

O mundo está passando por uma mudança estrutural muito grande. Sem a colaboração de todos os setores da sociedade, será o caos.

Economicamente os empresários que estão sintonizados com a realidade global sentem a necessidade de oferecer produtos a preços cada vez mais baixos, porque é muito difícil enfrentar a concorrência mundial. Quem ganha com isso é o consumidor, que tem diante de si várias oportunidades de escolha.

Outro grande benefício da globalização no Brasil é a aplicação mais racional do capital das empresas. No tempo da inflação elevada, várias empresas adquiriam o vício de produzir pouco e ganhar muito. Havia grande especulação e os empresários investiam seus ganhos no sistema financeiro, que oferecia grandes lucros. Raros eram aqueles que se dispunham a trabalhar duro e a investir alto na competitividade de seus produtos.

O achatamento dos lucros força os empresários a vender seus produtos por preços baixos, tornando-os mais acessíveis aos consumidores.

O empresário consciente investe em seus funcionários e lhes concede benefícios diversos. Se não racionalizar seus ganhos, para dividi-los com aqueles que trabalham para ele, não terá quem consuma seus produtos.


Globalização sindical


Outro aspecto altamente positivo da globalização é o entendimento entre os sindicatos de todo o mundo. Hoje, com a facilidade de comunicação, qualquer problema que atinja a classe trabalhadora de um país é imediatamente alertado para o mundo todo. Desse modo, os colegas de outros países se posicionam e se solidarizam com o grupo em dificuldades.

Quando o problema é muito grave, como o que acontece nas demissões em massa, o que faz com que os trabalhadores promovam manifestações públicas de protesto, é comum os sindicatos de alguns países mandarem representantes para apoiar seus colegas. Isso tem contribuído para que os trabalhadores criem organizações internacionais de ajuda mútua.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Capítulo 6



Fantasmas da modernidade

Não há fato que assuste mais o ser humano que vive em sociedade do que o desemprego. Os meios de comunicação notificam-no, diariamente, como um dos principais fantasmas sociais da virada dó século XX para o XXI, levando as pessoas a se preocuparem mais com sua situação no emprego do que com a segurança pessoal e a saúde.

O fenômeno que foi mais responsabilizado pelo aumento do desemprego, foi à globalização da economia. Ela altera as relações da sociedade com os meios de produção.

O avanço tecnológico é o maior fator por essa alteração. Basta visitarmos uma empresa automobilística, e ver robôs, computadores que substituíram equipes humanas. O ser humano ainda mantém um vínculo com essas máquinas, para operá-las, mas são necessários poucos indivíduos, e estes precisam ter conhecimentos específicos e refinado preparo técnico.

Desemprego estrutural

No século XIX, quando estava acontecendo a Revolução Industrial, houve notícias de trabalhadores que invadiram fábricas para quebra máquinas à vapor que tiraram seus empregos. No presente não há noticias de alguém que tenha depredado robôs e computadores por ter sido despedido de sua empresa. Mesmo por que a segurança nas empresas é um fator primordial. Mas a revolta dos trabalhadores vem por outros meios, como a baixa no consumo pelo aumento da violência e da miséria.

Havia uma época em que o desemprego era clínico . Hoje se fala muito em desemprego estrutural.

A Terceirização foi uma forma de reagir contra o desemprego.

Além do trabalho autônomo, há uma modalidade de serviço que também virou prática no Brasil: o subemprego.

É claro que o subemprego é uma prática condenável, pois só traz vantagens para o empregador. Nesse caso, alei trabalhista protege o trabalhador. Mas o subempregado que reclama na justiça, contra o patrão, nem consegue caracterizar sua situação, pois tem dificuldade de apresentar provas. Um exemplo de subemprego é dos trabalhadores domésticos.

No final do século XX o desemprego se agravou nos países desenvolvidos. Nesses países, como os profissionais ficaram especializados, a mão-de-obra ficou cara, pois os profissionais exigiam salários elevados. Some-se a isso a evolução dos trabalhadores, que se organizaram em sindicatos fortes e atuantes.

A saída que as multinacionais encontraram para contar o problema de custo operacional é montar suas fábricas nos países emergentes, onde a mão-de-obra ainda custa menos que a instalação e manutenção de robôs e computadores. Continentes como Ásia e a África muitas vezes tem sua taxa de desemprego razoavelmente baixas. Já a Europa tem alcançado níveis de desemprego que só foram vistos em períodos de pós-guerra, porque a mão-de-obra, extremamente especializada, é muito cara.

Desemprego no Brasil

Muitos trabalhadores são demitidos sem justa causa.Por causa da queda de consumo e custo de produção.

Às vezes a diminuição dos custos só é possível com mudanças. Nas grandes metrópoles, por exemplo, o custo da mão-de-obra, dos terrenos, da construção Civil é o mesmo dos impostos elevados. Com isso, as empresas demitem em massa para reduzir os custos. Algumas delas acabam se mudando para Cidades menores, onde encontram terreno e mão-de-obra mais baratos.

Paralelamente a tudo isso, o Brasil tem uma inércia muito grande para reagir aos rumos da história.

Na prática consta-se que as mudanças são lentas e que os produtos vão para o mercado embutindo em seus custos um aumento que só prejudica sua competitividade, tanto no mercado interno quanto no externo. De um tempo para cá passou-se a falar num tal CUSTO BRASIL, que é a rotulação crítica que se atribui ao peso tributário que está atrasando o país em sua entrada competitiva no processo de globalização econômica.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Capitulo 5 - Globalização dos meios de produção

Capitulo 5

Globalização dos meios de produção
Condições favoráveis


Neste capítulo o enfoque será sobre a globalização e os meios de produção.
Para que o processo de globalização atingir os meios de produção, foi necessário que houvesse no Mundo condições favoráveis para tanto. O principal fator para isso acontecer, foi o desenvolvimento dos meios de comunicação e transporte.
Em 1985, russos e norte-americanos começaram a corrida espacial (Guerra Fria). Naquela época as pessoas pensavam que eles só estavam interessados em ver quem chegava primeiro na Lua. Mais na verdade isso estava ligado por interesses militares e comerciais. Esses interesses trouxeram como lucro, entre tantas coisas, o lançamento de satélites de telecomunicações. Graças a esses satélites podemos nos comunicar com qualquer canto do planeta via telefone, fax, rádio, internet, televisão.
A partir do momento que ficou fácil falar com qualquer pessoa, a qualquer hora, os empresário, políticos, profissionais liberais, artistas, esportistas, se valeram com essa facilidade. Com isso, o comércio exterior começou a crescer aceleradamente, o volume de negócios internacionais cresceu, as mercadorias passaram a circular por todo o Mundo, e os meios de transporte tiveram que se adaptar.
O avião foi o meio te transporte que mais se desenvolveu para acompanhar o progresso .A partir de 1970, os jatos atingiram tamanhos descomunicais, assemelhando-se a transatlânticos voadores.
Na última década do século XX o tornou-se comum o avião ter perto 400 lugares, e ter um lugar grande para ficarem as bagagens. Como se isso fosse pouco, ele ainda chega entorno de 100 km/h. Os progressos da aviação comercial chegaram ao limite de produção de supersônicos.
Com tudo isso começou a aceleração do processo da globalização da produção: a ambição humana. Com a televisão a circulação de mercadoria ficou mais fácil, por causa das propagandas. Depois da evolução e da criação de muitas ferramentas de trabalho, houve uma grande circulação de produtos (perfume, bebidas, roupas, e etc...).
Na onda de importações, o povo brasileiro pode perceber que o Mundo estava mudando.A globalização acabou com a nacionalidade dos produtos. Isso aumentou mais a febre de consumo.
A onda de exportação trouxe consigo a concorrência desleal, dos preços baixos. Os produtos nacionais perderam muito do seu poder de competição, muitas indústrias diminuíram seus faturamentos. Inevitavelmente, ocorre o desemprego. Milhares e milhares de pessoas ficaram sem trabalho. Mas esse é um assunto do próximo capitulo.